22/04/2021 | Por: Odonto Busca Redação
- As olheiras são, majoritariamente, frutos de herança genética, mas podem, também, aparecer em decorrência de problemas de oclusão e respiratórios. Não só isso: Também podem surgir devido às dietas muito restritivas, tabagismo, estresse, consumo excessivo de sal, rinite alérgica e desiquilíbrio hormonal, dentre outros fatores. Seja lá qual for a razão da sua olheira, a Harmonização Orofacial tem a solução. Mas, será que o Botox para olheiras é uma delas?
O Botox, também chamado de toxina botulínica é uma substância capaz de amenizar sinais de expressão e rugas, principalmente na região dos olhos e da testa.
Portanto, desde que foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 1992, tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil. Entretanto, hoje em dia, não é mais o único procedimento capaz de amenizar os problemas da face.
As olheiras estão entre os problemas que mais incomodam as pessoas. Além de se apresentarem como uma coloração escura abaixo dos olhos, algumas vezes também formam uma espécie de bolsa embaixo deles.
Apesar de algumas pessoas realizarem o tratamento com o Botox para amenizar ou eliminar as olheiras, alguns profissionais apontam outros procedimentos como os mais indicados. Neste artigo, entenderemos porque o Botox para olheiras talvez não seja uma solução ideal, as alternativas a este tratamento e muito mais! Acompanhe e fique por dentro.
- O que é o Botox?
- Porque o Botox para olheiras pode não ser o tratamento ideal
- Os tipos de olheiras
- Causas das olheiras
- Procedimentos indicados para as olheiras
- Preenchimento com ácido hialurônico
- Peeling
- Fototerapia
- Laser ND Yag e Laser Ablativo Fracionado
- Bioestimuladores de colágeno
O que você vai conferir!
O que é o Botox?
O Botox é o nome comercial da toxina botulínica, uma neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Essa bactéria anaeróbica, em condições apropriadas à sua reprodução, produz sete sorotipos diferentes de toxina, dos quais o sorotipo A é o mais potente.
A Clostridium botulinum promove o relaxamento da musculatura do local onde é aplicado. Esse processo se dá porque a toxina botulínica afeta o sistema nervoso, interrompendo parte da sinalização nervosa que estimula a contração dos músculos. Sendo assim, ocorre uma paralisia muscular temporária, ou seja, o relaxamento.
Esta interrupção é possível porque o Botox impede a liberação de acetilcolina, uma espécie de mensageiro químico que possibilita a contração das células musculares. Logo, os músculos que recebem as injeções de Botox se contraem menos e se tornam menos rígidos.
Os efeitos dos procedimentos realizados com Botox podem ser percebidos a partir das primeiras 24 horas após a sua aplicação. Estes poderão perdurar no organismo por até 12 meses. Entretanto, a variação pode ser de 3 meses a um ano, a depender da quantidade de produto aplicado. Para preservar os resultados, é necessário fazer a reaplicação do Botox após este período.
Você sabia? O Botox também pode ser aplicado por dentistas
Porque o Botox para olheiras pode não ser o tratamento ideal
Graças ao seu poder paralisante, a toxina botulínica geralmente é indicada para amenizar as rugas e as linhas de expressão no rosto e não necessariamente as olheiras. Sendo assim, podem ser utilizadas de forma complementar ao tratamento das olheiras por meio de outra técnica, ajudando a embelezar ainda mais o olhar, deixando-o sem ruguinhas.
Para as olheiras, os profissionais tendem a indicar outras técnicas, tais como o preenchimento com ácido hialurônico, o peeling, a luz intensa pulsada e o laser vascular, dentre outros. Entretanto, o tratamento adequado dependerá do tipo de olheira. Afinal, elas são classificadas em quatro tipos.
Conheça outros tratamentos de Harmonização Orofacial que usam Botox.
Os tipos de olheiras
Vasculares, pigmentares, profundas e mistas: Assim são classificados os tipos de olheiras. Os vasculares ocorrem quando temos uma noite mal dormida. Geralmente, ficam mais evidentes em pessoas que têm a pele clara e fina. As olheiras vasculares resultam da má circulação do sangue e podem aparecer em tom azulado, arroxeado ou avermelhado.
Já as olheiras pigmentares são aquelas formadas pelo excesso de melanina na pele palpebral. Por sua vez, estas costuma ter uma coloração em tons de marrom. Tanto vasculares quanto pigmentares se diferenciam das olheiras profundas devido à falta de volume na região que esta última apresenta.
As olheiras profundas são, quase sempre, de origem genética, envelhecimento ou perda excessiva de peso. Já as mistas usadas para denominar as olheiras de pacientes que apresentam características que se encaixam em mais de um tipo.
Causas das olheiras
Como já apresentamos aqui, as olheiras podem ter origens diversas. Podem estar relacionadas à herança genética e situações ocasionais, como passar uma noite em claro e fazer uso de uma dieta restritiva, ou problemas de saúde diversos, dentre eles o desequilíbrio hormonal.
Além disso, alguns formatos de rosto podem favorecer a formação de sulcos na região periocular. Sendo assim, a pessoa acaba apresentando um efeito sombreado que piora o aspecto visual da olheira. O aumento da produção de melanina, que é o pigmento responsável por dar cor à pele, também pode deixar a região escurecida.
A densidade da vascularização das pálpebras e das bolsas ao redor dos olhos, ocasionadas por alergias, doenças e consumo de sal, por exemplo, são alguns outros fatores que podem ocasionar o surgimento ou a piora das olheiras. Como podem ver, muitos fatores podem agravar o aspecto das olheiras.
Portanto, tome nota! São eles: Insônia ou noites mal dormidas, fadiga, estresse, tabagismo, cansaço, consumo de álcool ou drogas, predisposição genética, alterações hormonais, tensão pré-menstrual, doenças respiratórias, exposição excessiva ao sol e o processo natural de envelhecimento.
Tudo que você precisa saber sobre olheiras.
Procedimentos indicados para as olheiras
A Toxina Botulínica é ideal para corrigir as rugas e linhas de expressão na região dos olhos. Sendo assim, o microbotox, ou ou baby botox, como também é chamada a técnica, traz uma versão mais diluída da substância, com aplicação mais superficial para o tratamento das rugas finas da região. Ou seja, o Botox acaba atuando como um coadjuvante na tarefa de amenizar as olheiras, ao passo que trata das rugas e linhas de expressão ao seu redor.
Já que o Botox não é o procedimento mais adequado para tratar as olheiras, apesar de poder ser feito, vamos apresentar algumas outras técnicas que podem ter um efeito mais eficaz. São eles: O peeling, o preenchimento com ácido hialurônico, a fototerapia, o laser e os bioestimuladores. Conheça cada um deles.
Preenchimento com ácido hialurônico
O preenchimento com ácido hialurônico nivela a cavidade do globo ocular, acabando com a sensação de olhos fundos. Logo, o preenchimento resolve porque quando o globo ocular é muito profundo ele gera um sombreamento, que escure a região.
Sendo assim, a técnica é bastante indicada nestes casos, pois dá volume para a pele abaixo dos olhos. Profissionais orientam um retoque após duas semanas, quando o inchaço diminui e é possível avaliar o resultado melhor.
Também, a cada seis meses pode ser feita a manutenção. Uma vez que o ácido hialurônico é reabsorvido pelo organismo e deverá ser reposto para que os efeitos perdurem.
O ácido hialurônico é uma substância biocompatível e segura utilizada como preenchedor facial
Peeling
Esta técnica contribui muito para minimizar as olheiras, uma vez que age como clareador na área abaixo dos olhos. O peeling é indicado para quem sofre com o excesso de pigmento, pois o procedimento ajuda a clarear a região e elimina manchas.
O peeling é feito com ácido tioglicólico e pode ser feito em sessões semanais ou quinzenais. São necessárias cerca de dez sessões para obter o resultado almejado.
Fototerapia
A fototerapia com Luz Pulsada é uma técnica utilizada para ativar a circulação do sangue e, assim, minimizar a coloração amarronzada das olheiras. Aconselha-se combinar esta técnica a sessões de drenagem linfática.
Skinboosters
Uma das causas que leva à formação das olheiras é a falta de hidratação adequada da pele. Neste sentido, o ácido hialurônico também pode ser aplicado na região embaixo dos olhos por meio da técnica de Skinbooster.
Neste caso, a indicação é para o paciente que, além de apresentar olheiras, apresenta também desidratação. O Skinbooster alia o uso do ácido hialurônico de baixa concentração a outras substâncias, ou seja, treze vitaminas e seis tipos de minerais. Por isso, sua capacidade de hidratar profundamente a pele.
Os resultados mais nítidos são visíveis a partir de 30 a 45 dias após a primeira aplicação. Diferentemente do que acontece em procedimentos para preenchimento, não cria volume. Pois, o objetivo é a hidratação profunda e imediata.
O mais interessante é que, com o passar do tempo, esse procedimento aumenta a quantidade de fibras de colágeno na pele. Assim, a pele como um todo ganha em textura e luminosidade, prevalecendo um aspecto saudável e jovem. Alémd disso, o Skinbooster tem, ainda, efeito preventivo.
Se o ácido hialurônico for aplicado antes dos sulcos das rugas ficarem mais profundos, retardará que isso aconteça, preservando a pele firme e sem linhas e vincos por mais tempo. Aliás, o tratamento proporciona mais elasticidade e estimula a produção de colágeno. Inclusive, o ácido hialurônico tem uma ação comprovada no preenchimento de vincos e rugas mais profundas da pele.
Saiba mais sobre os Skinboosters e se surpeenda.
Laser ND Yag e Laser Ablativo Fracionado
Quando o caso é de olheiras profundas, flacidez e rugas, o Laser ND Yag é muito utilizado. A técnica libera ondas que atraem o pigmento e os vasos, melhorando as olheiras hiperpigmentadas e profundas.
Já o Laser Ablativo Fracionado (tipo Erbium ou CO2) integra a técnica chamada Blefarolaser. Este procedimento é considerado ideal para pessoas com rugas marcadas e flacidez palpebral.
Bioestimuladores de colágeno
Este procedimento contribui para minimizar as olheiras, pois proporciona, dentre os seus resultados, a firmeza da pele. Entretanto, o principal ganho dos bioestimuladores de colágeno é potencializar a produção de colágeno do próprio organismo.
Sendo assim, eles agem por meio dos fios da polidiaxona (PDO), lisos ou espiculados, contribuindo para a diminuição da flacidez da pele.
