05/07/2021 | Por: Odonto Busca Redação
A idade avança e com ela os problemas de saúde, pois o desgaste do corpo é um processo natural do ciclo da vida. Logo, os cuidados bucais na terceira idade merecem atenção especial, uma vez que as necessidades são específicas. Este artigo aborda a saúde bucal do idoso e o que é importante saber para mantê-la no seu melhor mesmo em idade avançada.
É verdade que uma pessoa que, desde a infância, cuida bem dos dentes, irá ter dentes e gengiva saudáveis por toda vida. Visitas periódicas ao dentista, uma perfeita higiene bucal, uma boa alimentação, além de outros cuidados, mantém os dentes e gengivas sempre saudáveis.
Ainda assim, alguns fatores, tais como o uso contínuo de medicamentos, acidentes, doenças e traumas, por exemplo, podem ocasionar para que problemas bucais apareçam em algum momento da vida. São ocorrências que fogem ao controle e que podem fazer com que precisemos cuidar da saúde bucal de outra forma.
Seja por causa das intempéries da vida ou pelo avanço da idade, é bom conhecer os cuidados com a saúde bucal do idoso. Afinal, todos queremos chegar lá! Leia esse artigo e fique por dentro de tudo.
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O que você vai conferir!
A terceira idade em foco
Os principais problemas odontológicos na velhice
Sensibilidade dentária
Boca seca
Dentaduras e a saúde bucal do idoso
Gengivite também é foco da saúde bucal do idoso
Coroas, pontes e implantes
A terceira idade em foco
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a chamada terceira idade, também conhecida como melhor idade ou simplesmente velhice, começa aos 60 anos de idade. Dos 60 aos 74 anos, a pessoa é considerada idosa. Na faixa dos 75 anos aos 90 anos são chamados de anciãos e a partir dos 90 anos atingimos a velhice extrema.
Mas se você já está na meia-idade que, à propósito, começa aos 45 anos de idade segundo a OMS, é bom já se inteirar dos cuidados para uma boa saúde bucal do idoso. Afinal, quem não quer chegar lá?
Acreditamos que a maioria de nós quer, sobretudo, com saúde e bem-estar para curtir essa vida até o último segundo. Com o aumento da expectativa de vida da população, as instituições voltadas ao estudo da saúde têm investido muito no aprimoramento de todas as esferas que possam garantir qualidade de vida na velhice.
Na Odontologia não é diferente. Os aparatos odontológicos mais comuns de uso do idoso, as dentaduras, por exemplo, têm evoluído cada vez mais em termos de eficiência, segurança e conforto.
Vale a pena entender ocorrências para as quais os idosos estão mais suscetíveis do que os jovens para saber direitinho o que fazer e como agir.
Os principais problemas odontológicos na velhice
Acredite, ações simples, como fazer uso do fio dental, podem ser mais complicadas na terceira idade. Mesmo quem cuida da higiene bucal regularmente pode, na velhice, ter alguns problemas específicos.
Como dissemos antes, muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e podem apresentar problemas de saúde geral, decorrentes mesmo da idade avançada. Felizmente, para tudo há solução.
As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são os mais comuns em pessoas a partir dos 60 anos de idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista com frequência.
Sensibilidade dentária
Um outro fator que pode se agravar com a idade é a sensibilidade dentária. Com o passar do tempo, é normal algumas pessoas apresentarem retração gengival. A retração das gengivas é a situação em que as áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental ficam expostas.
Assim, estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer a sensibilidade com relação ao ar frio e aos alimentos e líquidos doces ou amargos.
Nestes casos de extrema sensibilidade, o ideal é tentar usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, deve-se procurar o dentista para orientações mais específicas, uma vez que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
Boca seca
É muito comum pacientes idosos reclamarem para seus dentistas de “boca seca”. A sensação pode ocorrer com grande frequência nessa fase de vida. Muitas vezes a causa é o uso de medicamentos ou mesmo distúrbios de saúde.
A falta de lubrificação da boca pode prejudicar, sim, os dentes. Nestes casos, o dentista poderá indicar vários métodos para manter a boca úmida e eliminar não só os incômodos, mas também, outros problemas que poderão surgir em decorrência do ressecamento bucal.
Vale dizer que, enfermidades preexistentes, tais como diabetes, problemas cardíacos e câncer, por exemplo, podem afetar diretamente a saúde da boca. Logo, contar com o apoio de um dentista especializado e que conheça o seu histórico é fundamental para se ter os mais precisos diagnósticos.
Dentaduras e a saúde bucal do idoso
É muito comum associarmos o uso de dentaduras às pessoas com idade avançada, mesmo que elas possam ser usadas por pessoas mais jovens. Este aparato é o mais comum mesmo quando o assunto é a saúde bucal do idoso, isso é fato.
As dentaduras facilitam muito a vida de muitas pessoas da terceira idade, devolvendo a elas qualidade de vida e dignidade. Pense: Como realizar refeições sem o apoio dos dentes para cortar e triturar alimentos sólidos?
Inclusive, os dentes são essenciais também para a fala. Por isso, é muito natural as pessoas se retraírem e até sofrer com depressão na falta de um ou mais dentes. E vale o lembrete: A depressão na idade avançada é uma condição de saúde muito grave e que requer muita atenção, cuidados e tratamento.
Logo, as dentaduras têm papel importantíssimo, não somente para exercer as funções perdidas, mas, sobretudo, para manter acesa a chama da vida, proporcionando bem-estar emocional e psicológico.
Estes aparatos, entretanto, exigem uma série de cuidados especiais, os quais devem ser seguidos rigorosamente para uma boa performance e durabilidade.
Portanto, jamais tenha medo de usá-las. Se for necessário, avalie os modelos disponíveis junto ao seu dentista para melhor opção para você. Faça sempre as manutenções periódicas e visite o dentista regularmente. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano para garantir a saúde bucal do idoso.
O que é melhor: Dentadura ou implante?
Gengivite também é foco da saúde bucal do idoso
Outro fator que faz parte dos assuntos da saúde bucal do idoso e que pode ocorrer com maior frequência nesta faixa etária é a gengivite. A gengivite é uma doença que causa inflamações das gengivas e pode vir acompanhada de outros desconfortos, tais como inchaço, vermelhidão, sangramento e dor.
Geralmente, tem na sua principal causa a má higiene bucal. Mas, também é bastante comum em quem usa dentaduras. Quando não tratada, a gengivite pode levar até mesmo à perda dos dentes, além de gerar outros problemas igualmente graves. Seus sintomas mais comuns incluem: Gengivas inchadas, retraídas e, às vezes, sensíveis ou que sangram com facilidade.
O tratamento para a gengivite envolve uma limpeza profissional, bem como o uso de enxaguantes bucais. A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas com mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite. Conheça-os:
- Higiene bucal inadequada
- Doenças sistêmicas: Diabetes, enfermidades cardíacas e câncer, dentre outras
- Má alimentação
- Estresse
- Tabagismo
- Medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais
Tudo que você precisa saber sobre gengivite.
Importante saber que, a qualquer suspeita de gengivite, deve-se procurar imediatamente o dentista. Pois, com as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível.
Sendo assim, frisamos a importância da realização de consultas periódicas. Elas garantem o diagnóstico e o tratamento precoce, imprescindíveis para uma rápida recuperação e eficiência do tratamento. É importante, ainda, ressaltar que boa higiene bucal evita o aparecimento de enfermidades gengivais.
Coroas, pontes e implantes
As coroas e as pontes são aparatos da Odontologia usados para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. A coroa é usada para recobrir dentes que sofreram perda de substância.
Essa estrutura fortalece o dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.
Assim como as dentaduras, pontes, coroas e implantes pedem cuidados especiais. A começar pela boa higiene bucal, que impedirá a formação de placa bacteriana. Não pense que por não serem dentes naturais os implantes não passem pelos mesmos problemas.
Portanto, não descuide jamais da escoação e do uso do fio dental, mesmo que os dentes sejam artificiais. Outra dica importante é que se deve evitar o tabagismo. O uso de cigarro contribui imensamente para a má qualidade da saúde bucal do idoso, além de contribuir, também, para o surgimento de doenças graves, como o câncer.
No mais, deve-se sempre visitar o dentista, seguir as suas orientações e cuidar para ter uma boa alimentação. O segredo da vida está na simplicidade dos nossos atos e no amor que nutrimos por nós mesmos. Vida longa com muita saúde!
