Implante dentário é a melhor solução para recuperar a autoestima e o sorriso

O implante dentário é a melhor solução para recuperar o sorriso e a alegria em viver.

Problemas de saúde bucal, tais como higienização precária, periodontite, excesso de açúcar, uso de substâncias químicas, doenças e acidentes, dentre outros, podem levar a perda dos dentes. Mas ninguém precisa deixar de sorrir por causa disso. O implante dentário é uma das soluções mais eficientes para substituir um dente natural perdido.

Sabe-se que a perda dentária é responsável por uma série de problemas: sejam eles estéticos ou funcionais, emocionais e até psíquicos.

Por isso, neste post vamos tirar todas as suas dúvidas sobre implantes dentários. O que são, como funcionam, qual a indicação e vantagens. Continue na leitura!

Mas o que é e como funciona o implante dentário?

Os implantes dentários funcionam como bases, substituindo a raiz do dente natural, para dentes substitutos, ou seja, próteses dentárias em porcelana. Elas têm a aparência idêntica à de um dente natural e também desempenham as mesmas funções: estéticas (preservando o contorno facial e o sorriso) e mastigatórias.

O implante em si nada mais é do que um pino de titânio — um material biocompatível especialmente elaborado para o uso no corpo humano e que, portanto, não é rejeitado pelo organismo.

Ele é, por meio de cirurgia, inserido diretamente no osso da mandíbula ou na maxila, diferentemente da raiz dentária natural, que se liga ao osso maxilar por meio de ligamentos periodontais. O osso se liga ao titânio por meio do processo de osseointegração, criando uma base sólida para os dentes artificiais.

Por que o implante é tão importante?

O implante é importante porque é uma das melhores soluções para os problemas causados pela falta de dentes. A falta de dentes pode afetar as pessoas de várias formas. Um dos principais exemplos disso é o impacto estético.

Quem tem dentes faltando na boca geralmente não sorri por se sentir constrangida, o que ocasiona, de tabela, problemas emocionais ou até mesmo psíquicos. Os contornos faciais, como já citado anteriormente, também podem ser alterados de forma comprometedora.

Mas não é só isso. Há ainda os problemas de cunho funcionais, como o deslocamento e a falta de espaço entre os dentes vizinhos, o que prejudica a oclusão, a deglutição e até mesmo a fala.

Muita gente não sabe, mas problemas de dores de cabeça crônicas podem estar relacionados com a falta de dentes.

Se faltar um ou mais dentes na boca, há grandes chances de o indivíduo apresentar dificuldades em realizar uma mastigação correta, o que, a médio ou longo prazo, pode chegar em problemas digestivos.

Dentes que migram geralmente se inclinam, podendo ocorrer uma extrusão dentária com os dentes antagonistas (quando a coroa dentária erupciona para além do plano oclusal) desorganizando a oclusão dentária.

A situação pode ser ainda mais grave se o problema atingir a gengiva. Uma das principais funções do dente é justamente proteger a gengiva e o tecido periodontal.

Sem os dentes, a gengiva fica exposta e extremamente vulnerável, podendo ser machucada durante a escovação e a mastigação, sobretudo se os alimentos forem mais duros.

Já quando falamos de tecido periodontal pode haver perda óssea, uma vez que essa estrutura fica sem suporte e passa a sofrer um imenso desgaste com o tempo.

Todos os esforços para que isso não aconteça devem ser empenhados, pois, caso haja perda óssea, antes de se fazer um implante, o paciente terá, ainda, que passar por outros procedimentos, como a realização de enxertos ósseos ou gengivais.

O implante dentário é para todos?

O implante dentário é um tratamento indicado para qualquer pessoa, acima dos 18 anos (que é quando o paciente atinge a fase em que o seu crescimento ósseo já parou). Pessoas que tenham perdido um ou mais dentes por doença, acidente, má higienização, abuso de químicos ou excesso de açúcar e até mesmo por falta de acesso ao tratamento dentário preventivo.

Há ainda outros fatores de risco que contribuem para a perda dentária. Ser do sexo masculino, ser fumante, usar os dentes como ferramentas (abrir tampas, quebrar nozes, soltar nó, etc.), ocorrência de bruxismo, problemas de saúde como diabetes e artrite reumatoide, ter idade avançada e histórico familiar.

Apesar de ser mais frequente em pessoas acima dos 35 anos de idade, a perda de dentes pode acometer pacientes mais jovens.

Os implantes são a saída para que estas pessoas voltem a sorrir de verdade, falar com confiança e mastigar com segurança, pois é um tratamento indicado a qualquer indivíduo que tenha a estrutura óssea totalmente desenvolvida.

Inclusive, pacientes fumantes e diabéticos controlados podem fazer uso da técnica para restaurar o sorriso. Basta observar alguns protocolos.

No caso dos fumantes, é necessário suspender o uso do tabaco com, no mínimo, 14 dias antes da instalação dos implantes dentários.

Sua osseointegração, entretanto, se dará de forma mais lenta do que o que acontece no caso de pacientes não fumantes.

Pacientes deste grupo possuem maior propensão às falhas de osseointegração dos implantes devido, sobretudo, à alteração química dos tecidos e células presentes na região de instalação.

Pacientes diabéticos controlados possuem manutenção dos implantes praticamente idêntica ao dos pacientes sadios. A exceção, aqui, fica para diabéticos descompensados, os quais não devem se submeter a cirurgias para a instalação de implantes dentários.

Faz bem saber

O melhor momento para instalar um implante é logo após a remoção da raiz dentária do dente com problemas. Aliás, é uma grande vantagem e um facilitador!

Isso significa menos necessidade de técnicas para reconstrução da gengiva ou do osso ao redor do implante. Quanto maior o tempo entre a remoção da raiz dentária e a instalação do implante dental, maior a probabilidade da necessidade de uso de alguma técnica de reconstrução estética ou funcional do osso perdido.

É importante observar que, se não houver osso suficiente para a colocação do implante, poderá ser necessário fazer um procedimento para enxerto ósseo.

Embora as fixações do implante tenham uma taxa de sucesso de 95%, a coroa de porcelana colocada no implante poderá fissurar com o tempo, exigindo todos os cuidados que os dentes naturais exigem para preservar a sua integridade.

Vale lembrar o que já foi mencionado anteriormente: os implantes não se ligam ao osso da mesma forma que a raiz sadia de um dente natural. Entre a raiz e o osso maxilar existem estruturas as quais são denominadas de ligamentos periodontais.

O implantes dentário é ligado diretamente ao osso, diferentemente do que acontece com o dente natural.

Esses ligamentos conferem aos dentes proteção, já que proporcionam amortecimento aos impactos mastigatórios e porque também servem como indicadores de alerta acerca da presença de estruturas que podem representar risco para a integridade dos dentes, quebrando-os.

Os implantes não contam com esse “serviço de amortecimento”, já que estão ligados diretamente aos ossos maxilares.

Portanto, sua estrutura de proteção é menos refinada, mas isso não quer dizer que não seja bastante eficiente, não sendo assim, um fator de contraindicação do uso de implantes dentais.

Vantagens do implante dentário

A implantodontia pode oferecer uma série de vantagens para quem optar pela especialidade para recuperar os dentes, a saúde e a autoestima. Conheça algumas delas:

– Os implantes dentários preservam os dentes naturais, evitando a necessidade de cortar dentes adjacentes para pontes convencionais.

– Reduzem o estresse nos dentes remanescentes, servindo de suporte e retenção para as coroas, pontes e dentaduras.

– Também preservam o osso, impedindo a perda da altura da mandíbula e a aparência de envelhecimento.

– Proporcionam uma melhor mastigação e clareza da fala.

– Os implantes também podem servir para proteger próteses totais e parciais removíveis.

–  Além disso, duram mais do que a ponte convencional.

– As restaurações de implante têm aparência muito natural e são fáceis de higienizar.

– Não existe risco de rejeição biológica ao implante dentário.

– Não há limite de idade para substituição de dentaduras e pontes por próteses fixas aos implantes dentários. Idosos respondem muito bem à essas técnicas, com boa resposta de cicatrização óssea e osseointegração dos implantes dentários após a cirurgia.

– Implantes dentários não são caros, considerando tudo que envolve: a expertise do profissional, sua responsabilidade e habilidade; os custos com treinamentos, equipamentos cirúrgicos específicos, além do implante em si. Tem uma durabilidade longa, de mais de 30 anos de uso, o que a torna a técnica realmente mais econômica para ter de volta os dentes e se livrar dos problemas que a falta deles ocasiona.

Quanto tempo leva o processo de implantação de dentes

O procedimento de implante dentário não é instantâneo! Em poucos casos, o paciente sai do consultório com o dente no mesmo dia da instalação óssea do implante.

Mesmo que a técnica apresente uma enorme vantagem porque permite o fechamento da lacuna dentária com um provisório preso ao implante dental, as indicações para isso são pequenas porque poucos são os casos com as condições propícias para tal.

A insistência nesse quesito diminui substancialmente as chances de sucesso de osseointegração do implante, chegando a faixa de 85% ou menos de sucesso de osseointegração do dente.

Ou seja, é um risco desnecessário pois há outras formas de fechar os espaços dentários ausentes com provisórios que não necessitam estar fixados aos implantes recém instalados.

Outro ponto é que o processo de osseointegração é a chave do sucesso desse procedimento – e o organismo tem um tempo natural para isso.

Os implantes dentários não funcionam como um parafuso comum. O que realmente prende o implante ao osso maxilar é o processo de osseointegração, quando as células ósseas do osso maxilar integram-se quimicamente à superfície do implante dentário.

Esse processo de osseointegração começa logo após a cirurgia de instalação do implante dentário e seu tempo completo leva cerca de seis meses ou mais, podendo variar de acordo com a qualidade óssea do paciente, do design e do tipo de superfície do implante dental ou dentário utilizado.

Mesmo que sejam necessários seis meses ou mais para a finalização do processo de osseointegração, o paciente poderá receber uma coroa protética definitiva em porcelana antes disso.

Cuidados pós-implante dentário

Os cuidados com a boca com implantes é o mesmo de uma boca com dentes naturais. A higiene é fundamental para preservar a saúde bucal.

A falta de escovação adequada, por exemplo, pode levar ao acúmulo de placa bacteriana nos implantes, exatamente igual ao que acontece a um dente natural.

Nesse caso, pode haver o surgimento da periimplantite, que é a inflamação do osso que circunda e dá suporte ao implante dentário.

A periimplantite representa um grande risco, podendo ocasionar a perda do implante dentário, além de poder gerar grandes falhas ósseas que também podem comprometer a integridade do implante. O tratamento para essa doença é semelhante ao das gengivites e periodontites.

O procedimento de implante dentário tem contribuído para resgatar a autoestima de pessoas de todas as idades.